BOAS VINDAS

"SEMPRE DEVEMOS RECONHECER O LADO BOM DAS COISAS, APROVEITANDO-AS EM SEUS MÍNIMOS DETALHES.

E... SE DOEU POR ALGUM MOMENTO É PORQUE VALEU A PENA ESTARMOS ...VIVOS!"

8 de fevereiro de 2011

SMS promove vacinação de jovens de 15 a 24 anos contra meningite

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5684472

Jovens de 15 a 24 anos, que ainda não se vacinaram contra a meningite, podem participar da campanha de imunização no próximo final de semana (12 e 13), das 9h às 17h, nos postos de saúde de Salvador. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), este grupo etário foi escolhido pelo alto número de casos da doença em 2010 e pela baixa procura pela vacina na última campanha. Além disso, o objetivo é evitar a proliferação da doença no Carnaval.

“É importante frisar a importância da vacinação desse grupo, por estar mais exposto a aglomerações em festas populares e grandes shows, que são os locais propícios para disseminação de doenças infecto-contagiosas. Além disso, os jovens dessa idade têm mais dificuldades de ir até um posto de saúde, seja por causa do horário da escola ou trabalho”, disse a subcoordenadora da Vigilância Epidemiológica de Salvador, Cristiane Cardoso.

Na primeira campanha de vacinação contra meningite C destinada aos jovens dessa faixa etária, realizada em 2010, foram imunizadas mais de 400 mil pessoas, totalizando uma cobertura de 52,63% da meta a ser alcançada, que era de cerca de 776 mil indivíduos. Entre as faixas etárias, foram vacinadas mais de 172 mil crianças de 10 a 14 anos (71,52%); quase 152 mil jovens de 15 a 19 anos (60,16%) e cerca de 84 mil pessoas de 20 a 24 anos (29,73%). O baixo índice nos últimos dois casos, por exemplo, mostrou a necessidade de realização de uma nova campanha.

Meningite - A meningite é uma inflamação das membranas que recobrem e protegem o sistema nervoso central - as meninges. Ela pode ser causada por vírus ou bactérias. O quadro das meningites virais é mais leve e seus sintomas se assemelham aos da gripe. Entretanto, a bacteriana, causada pelo meningococo, é altamente contagiosa, sendo a doença meningocócica a mais séria.

A doença se manifesta principalmente em adultos jovens e crianças, sendo os menores de quatro anos os mais vulneráveis. A transmissão da doença se dá de pessoa a pessoa por via respiratória, através de secreções ou saliva de doentes ou portadores assintomáticos.
As pessoas que já se vacinaram não precisam de uma nova dose do medicamento. Vale lembrar que só receberá a vacina quem apresentar um documento de identidade com foto, para comprovação da idade. Para a vacinação no final de semana, pelo menos 67 salas estarão espalhadas pelos 12 Distritos Sanitários de Salvador, a fim de atender à demanda.

7 de fevereiro de 2011

Quatro entre dez educadores desconhecem canais de denúncia de crimes na internet

http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/02/07/quatro-entre-dez-educadores-desconhece-canais-de-denuncia-de-crimes-na-internet.jhtm


Metade dos educadores acha que medidas de proteção de crianças na internet são insuficientes




Cerca de 40% dos educadores não sabem como nem onde denunciar crimes cometidos na internet, aponta uma pesquisa inédita divulgada pela Safernet para marcar o Dia da Internet Segura, que será realizado nesta terça (8). Foram entrevistadas 966 pessoas que trabalham nas redes pública e particular em quatro estados do país.


Apenas 15% dos entrevistados sabiam da existência do site denuncie.org.br, mantido pela Safernet, e outros 12% disseram que procurariam uma delegacia para denunciar crimes cometidos na internet.

A pesquisa apontou ainda que metade dos educadores considera que as atuais medidas de proteção de crianças disponíveis na internet são insuficientes. Quase 70% deles igualam o perigo dos riscos online ao existente em outros espaços públicos frequentados pelos seus alunos.


Além disso, os educadores reconhecem que é urgente trabalhar questões ligadas ao uso ético da internet (55%), embora não tenham subsídios para realizar essa discussão em sala de aula. Isso porque a pesquisa mostra que quase 30% dos entrevistados informaram não ter nenhum recurso para tratar do tema com os alunos.

“Há uma carência de materiais para que educadores abordem o uso seguro da internet em sala de aula”, reforça Rodrigo Nejm, diretor de prevenção da Safernet. A maioria dos entrevistados (79%) disse ainda que gostaria que existisse um canal online para tirar dúvidas sobre o tema.

A organização não-governamental concluiu que o uso ético das tecnologias precisa ser incorporado aos currículos escolares. A prática deve ocorrer de forma simultânea à inclusão digital dos alunos, educadores e pais. “É importante que o jovem entenda que a internet não é uma terra sem lei”, alerta Nejm.

Dia da Internet Segura

Organizações de 65 países vão comemorar o Dia Mundial da Internet Segura nesta terça (8), que tem como objetivo mobilizar internautas – principalmente crianças e adolescentes – para o uso consciente da rede.

O tema deste ano, "Estar online é mais que um jogo. É sua vida", chama a atenção para a responsabilidade ética dentro do mundo virtual.

Mais informações sobre as atividades de conscientização durante a data estão no site da Safernet http://www.safernet.org.br/site/sid2011/o-que-e

Câmara Municipal de Salvador abre inscrições para concurso

http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/camara-municipal-de-salvador-abre-inscricoes-para-concurso/



São oferecidas 325 vagas em 27 cargos de nível médio e superior

07.02.2011 Atualizado em 07.02.2011 - 13:53

Estão abertas as inscrições para 325 vagas em 27 cargos de nível médio e superior da Câmara Municipal de Salvador. Do total de vagas oferecidas pelo concurso, 208 são para formação de cadastro de reserva. O salário é de R$ 1.368,95 para nível médio e de R$ 2.157,29 para nível superior.



As inscrições devem ser feitas até as 23h59 do dia 22 de março através do site da AOCP  http://www.aocp.com.br/concurso.jsp?id=246. O valor da taxa de inscrição para os cargos de nível superior é de R$ 40 e para cargos de nível médio é R$ 30.

As provas objetiva e dissertativa serão aplicadas na cidade de Salvador, na data provável de 1º de maio. A prova de títulos será realizada apenas para os 100 primeiros candidatos aprovados nas provas objetiva e dissertativa dos cargos de nível superior.

O candidato poderá efetuar inscrição para mais de um cargo do concurso, desde que as provas de cada um sejam em períodos distintos.

Os cargos de nível médio são de assistente legislativo municipal/área de assistência administrativa e de assistente legislativo municipal/área de assistência legislativa.

Os cargos de nível superior são de analista legislativo municipal nas áreas de comissões/subárea de assessoria técnica às comissões de constituição e justiça e redação final/direito do cidadão; comissões/subárea assessoria técnica à comissão de finanças, orçamento e fiscalização; comissões/subárea assessoria técnica à comissão de transporte, trânsito e serviços municipais; comissões/subárea de suporte técnico; comissões/subárea de assessoria técnica à comissão de planejamento urbano e meio ambiente; comissões/subárea de assessoria técnica à comissão de educação, cultura, esporte e lazer; comissões/subárea de assessoria técnica à comissão de desenvolvimento econômico e turismo; comissões/subárea de assessoria técnica à comissão de saúde, planejamento familiar, seguridade e previdência social; comissões/subárea de assessoria técnica às comissões de defesa dos direitos da mulher/reparação; comissões/subárea de suporte técnico; comunicação social / subárea de relações públicas; contabilidade e finanças; controladoria; arquivologia; cultura, documentação e memória/subárea de biblioteconomia; cultura, documentação e memória/subárea de memorial; cultura, documentação e memória/subárea de cultura; expediente e informação legislativa; material e patrimônio; plenário; recursos humanos/subárea de administração de pessoal; recursos humanos/subárea de treinamento e desenvolvimento; redação e revisão; serviços gerais; taquigrafia e consultor jurídico.

6 de fevereiro de 2011

Professores de criança se formam mais a distância no país

http://www1.folha.uol.com.br/saber/870649-professores-de-crianca-se-formam-mais-a-distancia-no-pais.shtml


Polêmica entre especialistas, a educação a distância cresceu e hoje forma a maior parte dos futuros professores que darão aulas da creche ao quinto ano do ensino fundamental (antigo primário). A informação é da reportagem de Angela Pinho publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

De acordo com o texto, em 2002, o ensino presencial formava 98% dos estudantes graduados nas áreas de pedagogia. Em 2009, ano do mais recente censo da educação superior, a situação se inverteu, mostrando que 55% dos formados vieram de cursos da modalidade a distância.

O ministro Fernando Haddad afirma que o governo está preocupado com o alto número de formandos nesse tipo de curso. "Sempre que possível, o ensino presencial deve ser a prioridade", disse à Folha, com a ressalva de que nem sempre o aluno tem tempo ou um curso presencial à disposição na cidade.



Editoria de Arte/Folhapress





Vendedora de sorvetes e ex-moradora de rua passa na Ufba

http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/vendedora-de-sorvetes-e-ex-moradora-de-rua-passa-na-ufba/


Alexandre Lyrio

Redação CORREIO

alexandre.lyrio@redebahia.com.br



Na prova da vida, Mona Lisa Nunes de Souza, 23, marcou a alternativa correta. Restava o vestibular e, também nesse caso, acertou em cheio. Aprovada na Universidade Federal da Bahia (Ufba), seu nome consta entre os 45 selecionados para cursar história. Seria apenas mais uma estudante de ensino superior se na sua linha do tempo tudo não tivesse conspirado para que sequer completasse o primeiro grau.

“Sentem-se aí”, convidou, ao receber o CORREIO na Igreja Batista Sinai, no Barbalho, onde fez um cursinho para alunos de baixa renda. Após puxar a cadeira e sentar-se, a mais nova estudante de História da Ufba começou contando a sua própria. Uma trajetória de tragédia e superação.




Atual vendedora de sorvetes no bairro do Santo Antônio, Mona conta que foi abandonada pela mãe quando criança. Entregue à avó numa cidade do interior, apanhava e era tratada como empregada doméstica. “Passava o dia lavando roupa e arrumando a casa. Me alimentava com restos de comida dela”.



Sempre teve o sonho de reencontrar a mãe. Mas, quando ela reapareceu de repente, descobriu que na verdade o pesadelo começaria ali. Aos 9 anos, foi trazida para a capital sem ter onde morar. Passou seis anos nas ruas. A essa altura, a mãe e as duas irmãs estavam viciadas em crack. “Nunca nem toquei nessas”.



Sobrevivia pedindo esmolas, fazia malocas de papelão para dormir e esperava o “carro da sopa” passar à noite. Pela manhã, tomava café na Ladeira de Santana, onde até hoje existe uma instituição de caridade que assiste moradores de rua. Quando tinha comida para cozinhar, usava fogareiros de álcool. Numa dessas, aos 14 anos, foi vítima de uma explosão.



Alma queimada

“Coloquei álcool e não vi que ainda tinha fogo aceso no fogareiro”. Mona ficou 30 dias internada no setor de queimados do Hospital Geral do Estado com 40% do corpo atingido com queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus. “Fiquei desfigurada. Minha mãe só foi me visitar uma vez”. Isso lhe queimou a alma.



Órgãos públicos até ajudaram a família, que em alguns anos foi agraciada com duas casas do governo. “Mas minha mãe vendia as casas e voltava para a rua”. Mona era a única a não se conformar. Por iniciativa própria, longe dos olhares da mãe, matriculava-se em escolas públicas.



“Minha mãe era analfabeta e não queria que eu estudasse. Sempre dizia: ‘Pra que estudo? Com a vida que você tem, você não precisa’. Mas eu me matriculava escondido”.



Perdeu alguns anos letivos por ausência. “Eu tinha que fazer serviços domésticos o dia inteiro. Senão apanhava. Apanhava muito”. Através de uma instituição pública, conseguiu emprego como ajudante de cozinha de um restaurante que só abria aos sábados e domingos. Ganhava R$ 15 por dia. Foi quando fugiu de casa para morar no emprego. Teve que largar a família para não abandonar os livros.



Teve outros dois empregos. Trabalhava das 6h às 19h e corria para escola. No Colégio Estadual Marques de Abrantes, no Santo Antônio, conheceu o esposo, Welson Pereira, 27, com quem se casou há quatro anos. Logo ele, que largou os estudos para ser sorveteiro. “Ele é meio preguiçoso para os estudos. Fica dando desculpa pra não voltar a estudar”.



Sustento

Juntaram um dinheirinho, compraram freezer e máquina de fazer sorvete. Até outro dia, Mona passava a manhã e as tardes misturando ingredientes e essências para produzir o seu sustento. À noite, tentava garantir o seu futuro na sala de aula. “Às vezes fazia tudo ao mesmo tempo. Enquanto fazia o sorvete dava uma olhadinha nos livros”. Atravessou o segundo grau nos colégios Central e Icéia. Depois, entrou para o cursinho.



“Só chegava aqui esbaforida, essa menina”, lembra Riva Araujo, coordenadora do cursinho. O professor de História Marcelo Mascarenhas, o maior incentivador, diz que a realidade vivida pela aluna faz com que ela entre na universidade com uma maior capacidade crítica.



“É incrível. Para Mona, história é algo vivo. Através da disciplina, ela parece entender melhor as engrenagens sociais que a levaram a condição de pobreza e exclusão”, acredita o professor. Na nova fase, Mona tentou incluir as irmãs e a mãe. Mas descobriu que, ao colocá-las dentro da sua própria casa, estava sendo roubada. “Levavam minhas coisas para sustentar o vício”.



Como não deu certo. Prefere nem ter notícias, mas elas chegam. “A última vez que soube das minhas irmãs, uma estava namorando um traficante. A outra continua se prostituindo”. A mãe, a maior mágoa, é a única a fazê-la chorar. “O mais duro é saber que ela não gostava de mim”.



A aprovação na Ufba ajuda a abrandar o passado triste. Estava entre os 191 inscritos no vestibular para História. Enfrentou cinco candidatos para cada vaga. Agora só espera o dia da matrícula e o início das aulas, marcado para o final de fevereiro.



A paixão pela disciplina que dá nome ao curso começou de repente. “Fico imaginando como aconteciam as coisas do passado. Me imagino na cena. Me revolto com as injustiças daquele tempo”, diz Mona. Curioso. Uma pessoa tão interessada no passado jamais abriu mão do futuro.



Barraco abriga fábrica de sonhos

Tem de coco, creme com passas, abacaxi, umbu e muito mais. Mona Lisa e o marido Welson fabricam seus sonhos numa casa onde não chega carro, um barraco construído bem na encosta que divide o bairro do Santo Antônio e a Cidade Baixa. A residência, ainda de reboco, tinha dois quartos, mas um deles foi transformado em sorveteria.



O CORREIO foi recebido com sorvete de umbu para aliviar o calor escaldante. Por enquanto, o casal abastece quatro sorveteiros, além do próprio Welson, que também circula com o carrinho pelas ruas. Por dia, fabricam em média dez litros de sorvete.



“Dá pra manter nossa casa. Principalmente nessa época do Verão”. Os sorvetes são da fruta. “Mas alguns têm que colocar essência”, ensina. Agora, Mona vai ter que se desdobrar entre os afazeres de sorveteira e estudante de História. Só não dá pra misturar sorvete de coco, chocolate ou umbu com história do Brasil, geral ou contemporânea.



Cursinho tem professores voluntários

O cursinho em que Mona estudou pertence à Associação Sinai para Desenvolvimento do Cidadão (ASDC), da Igreja Batista Sinai. Destinado para alunos de baixa renda, todos os 11 professores são voluntários. “E extremamente dedicados”, diz a coordenadora Riva Araújo.



Mona não foi a única dos 120 alunos do curso a ser aprovada numa instituição de ensino federal. Mais 18 passaram no vestibular da Ufba e outros 15 conseguiram vagas no não menos concorrido Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba).



Parte dos alunos paga uma taxa simbólica entre R$ 40 e R$ 60. “Alguns não pagam nada. Os mais pobres a gente tem que dar o dinheiro do transporte”, diz Riva.



Outros cursos comunitários em Salvador

Em Salvador, há outros cursos para estudantes de baixa renda. Somente dois deles estão oferecendo 680 vagas, com mensalidades que variam de R$ 50 a R$ 90. São eles a Associação dos Ex-Alunos da Uneb (Unex) e a ONG Pierre Bordieu, ambas com inscrições abertas. A primeira tem matrícula até o dia 10 de fevereiro e início das aulas programado para 4 de abril. A segunda inscreve até o dia 11 desse mês e começa em 21 de março.