BOAS VINDAS

"SEMPRE DEVEMOS RECONHECER O LADO BOM DAS COISAS, APROVEITANDO-AS EM SEUS MÍNIMOS DETALHES.

E... SE DOEU POR ALGUM MOMENTO É PORQUE VALEU A PENA ESTARMOS ...VIVOS!"

27 de agosto de 2010

Escolas não salvam o mundo, diz secretária do MEC

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/escolas+nao+salvam+o+mundo+diz+secretaria+do+mec/n1237761953545.html

Para Maria do Pilar Lacerda, não dá para pensar em melhora profunda da educação sem melhorar o País como um todo




Chegar aos mesmos níveis de qualidade educacional dos países desenvolvidos exigirá do Brasil mais do que investimento nas escolas. A opinião é da secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva. Em entrevista ao iG, ela diz que é preciso tirar o caráter “salvacionista” da educação.

“Não dá para pensar em uma melhora profunda da educação sem melhorar o país como um todo”, ela admite. No entanto, a mineira, formada em história pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), acredita que o Brasil tem motivos para comemorar. Para ela, a população passou a exigir qualidade e políticas que resolvam os problemas do País.

Para Pilar, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – que mede a qualidade de ensino em escolas, redes e municípios – está contribuindo para mudar o ensino oferecido pelas escolas do País. Primeiro, serve de medida de avaliação. Depois, passou a definir políticas e estratégias para vencer desafios. “O resultado virá em médio prazo. Mas as mudanças estão acontecendo. A sociedade acompanha o Ideb hoje e cobra responsabilidades”, diz.

Pilar conversou com o iG sobre os resultados do Ideb dias após a equipe de reportagem do portal ter percorrido, no início do mês, 1.000 quilômetros pela Bahia, o Estado que amarga algumas das notas mais baixas do Brasil no índice. Desde segunda-feira, uma série de reportagens mostrou a realidade que justifica o desempenho das escolas de quatro municípios.

Professora da rede pública em Minas Gerais, desde 1976, Pilar já foi secretária municipal de Educação da Prefeitura de Belo Horizonte e presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Para ela, os municípios se tornaram foco das políticas, especialmente os que mais precisam. “Invertemos a lógica”, afirma.

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/escolas+nao+salvam+o+mundo+diz+secretaria+do+mec/n1237761953545.html



20 de agosto de 2010

QUADRO DA DESCONSTRUÇÃO DO CONSTRUTIVISMO

http://veja.abril.com.br/120510/popup_educacao.html


EDUCAÇÃO - SALTO NO ESCURO

http://veja.abril.com.br/120510/salto-no-escuro-p-118.shtml



Salto no escuro

Revistas » Edição 2164 / 12 de maio de 2010


Seis de cada dez crianças brasileiras estudam segundo os dogmas do construtivismo, um sistema adotado por países com os piores indicadores de ensino do mundo.


Mais de 60% das escolas públicas e particulares no Brasil se identificam como adeptas do construtivismo. Sendo assim, parece óbvio que seis de cada dez crianças brasileiras estão sendo educadas com base em uma doutrina didática cuja natureza, objetivos e lógica devem ser de amplo conhecimento de diretores, professores e pais. Correto? Errado. Uma pesquisa conduzida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) desvenda um cenário obscuro. Em plena era da internet, os conceitos do construtivismo parecem ter chegado ao Brasil via as ondas curtas de 49 metros de propagação troposférica, com suas falhas e chiados. Ninguém sabe ao certo como o construtivismo funciona, muito menos saberia listar as razões pelas quais ele foi adotado ou deve ser defendido. Ele é definido erradamente como um "método de ensino". O construtivismo não é um método. É uma teoria sobre o aprendizado infantil posta de pé nos anos 20 do século passado pelo psicólogo suíço Jean Piaget. A teoria do suíço deu credibilidade à concepção segundo a qual a construção do conhecimento pelas crianças é um processo diretamente relacionado à sua experiência no mundo real. Ponto. A aplicação prática feita nas escolas brasileiras tem apenas o mesmo nome da teoria de Piaget. O construtivismo tornou-se uma interpretação livre de um conceito originalmente racional e coerente. Ele adquiriu várias facetas no Brasil. Unifica-as o primado da realidade da criança sobre os conceitos básicos das disciplinas tradicionais. Traduzindo e caricaturando: como não faz frio suficiente na Amazônia para congelar os rios, um aluno daquela região pode jamais aprender os mecanismos físicos que produzem esse estado da água apenas por ele não fazer parte de sua realidade. Isso está mais longe de Piaget do que Madonna da castidade.




A experiência mostra que as interpretações livres do construtivismo podem ser desastrosas – especialmente quando a escola adota suas versões mais radicais. Nelas, as metas de aprendizado são simplesmente abolidas. O doutor em educação João Batista Oliveira explica: "O construtivismo pode se tornar sinônimo de ausência de parâmetros para a educação, deixando o professor sem norte e o aluno à mercê de suas próprias conjecturas". Por preguiça ou desconhecimento, essas abordagens radicais da teoria de Piaget são a negação de tudo o que trouxe a humanidade ao atual estágio de desenvolvimento tecnológico, científico e médico. Sua ampla aceitação no passado teria impedido a maioria das descobertas científicas, como a assepsia, a anestesia, as grandes cirurgias ou o voo do mais pesado que o ar. Sir Isaac Newton (1643-1727), que escreveu as equações das leis naturais, dizia que suas conquistas só haviam sido possíveis porque ele enxergava o mundo "do ombro dos gigantes" que o precederam. O conhecimento que nos trouxe até aqui é cumulativo, meritocrático, metódico, organizado em currículos que fornecem um mapa e um plano de voo para o jovem aprendiz. Jogar a responsabilidade de como aprender sobre os ombros do aprendiz não é estúpido. É cruel.



Em um país como o Brasil, onde as carências educacionais são agudas, em especial a má formação dos professores, a existência de um método rigoroso, de uma liturgia de ensino na sala de aula, é quase obrigatória. A origem latina da palavra professor deveria ser um guia para todo o processo de aprendizado. O professor é alguém que professa, proclama, atesta e transmite o conhecimento adquirido por ele em uma arte ou ciência. Nada mais longe da realidade brasileira, em que menos da metade dos professores é formada nas disciplinas que ensina. À luz das versões tropicais do construtivismo, essa deficiência é até uma vantagem, pois, afinal, cabe aos próprios alunos definir com base em sua realidade o que querem aprender. É claro que um modelo assim já seria difícil funcionar em uma sala de aula ideal, com um mestre iluminado cercado de poucos e brilhantes pupilos. Nas salas de aula da realidade brasileira, é impossível que essa abordagem leniente dê certo. Adverte o doutor em psicologia Fernando Capovilla, da Universidade de São Paulo (USP): "As aulas construtivistas frequentemente caem no vazio e privam o aluno de conteúdos relevantes".



Um conjunto de pesquisas internacionais chama atenção para o fato de que, em certas disciplinas do ensino básico, o construtivismo pode ser ainda mais danoso – especialmente na fase de alfabetização. Enquanto na pedagogia tradicional (a do bê-á-bá) as crianças são apresentadas às letras do alfabeto e aos seus sons, depois vão formando sílabas até chegar às palavras, os construtivistas suprimem os fonemas e já mostram ao aluno a palavra pronta, sempre associada a uma imagem (veja o quadro). A ideia é que, ao ser exposto repetidamente àquela grafia que se refere a um objeto conhecido, ele acabe por assimilá-la, como que por osmose. De acordo com a mais completa compilação de estudos já feita sobre o tema, consolidada pelo departamento de educação americano, os estudantes submetidos a esse método de alfabetização têm se saído pior do que os que são ensinados pelo sistema tradicional. Foi com base em tal constatação que a Inglaterra, a França e os Estados Unidos abandonaram de vez o construtivismo nessa etapa. O departamento de educação americano também o contraindicou para o ensino da matemática – isso depois de uma sucessão de maus indicadores na sala de aula.



O construtivismo ganhou força na pedagogia durante a década de 70, época em que textos de Piaget e de alguns de seus seguidores, como o psicólogo russo Lev Vygotsky (1896-1934), vários dos quais traduzidos para o inglês, foram descobertos nas universidades americanas. Foi a partir daí que a corrente se disseminou por escolas dos Estados Unidos e da Europa. No Brasil, virou moda. Uma década mais tarde, porém, tal corrente começaria a ser gradativamente abandonada nos países que a adotaram pioneiramente. Os responsáveis pelo sistema educacional daqueles países chegaram a uma mesma conclusão: a de que a adoção de uma filosofia que não se traduzia em um método claro de ensino deixava os professores perdidos, deteriorando o desempenho dos alunos. Hoje, são poucos os países ainda entusiastas do construtivismo. Entre eles estão todos os de pior desempenho nas avaliações internacionais de educação. Com seis de cada dez crianças brasileiras entregues a escolas que se dizem adeptas do construtivismo, é de exigir que diretores, professores, pais e autoridades de educação entendam como se atolaram nesse pântano e tenham um plano de como sair dele.



A anos-luz das origens
O suíço Jean Piaget (à dir.) e o russo Lev Vygotsky (à esq.): da teoria que eles
puseram de pé, o construtivismo das escolas brasileiras só tem o nome

III SEMINÁRIO INTERNO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E POLÍTICAS AFIRMATIVAS - UFRB/CFP

CONTAMOS COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS!!!

III SEMINÁRIO INTERNO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E POLÍTICAS AFIRMATIVAS - CFP/UFRB 2010



III SEMINÁRIO INTERNO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E POLÍTICAS AFIRMATIVAS - CFP/UFRB 2010
Seg, 16 de Agosto de 2010 10:02
Convidamos tod@s para participar do III SEMINÁRIO INTERNO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E POLÍTICAS AFIRMATIVAS - CFP/UFRB 2010

Histórico: A proposta do Seminário Interno iniciou em 2008, a partir da proposta da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação (PRPPG) de realização de seminários internos de pesquisa nos Centros da UFRB.

Objetivos do III Seminário Interno:
- Incentivar a formação de jovens pesquisadores visando à participação de estudantes em atividades de iniciação científica, ensino e extensão;
- Divulgar os resultados de projetos de pesquisa, ensino, extensão e políticas afirmativas desenvolvidas no Centro de Formação de Professores;
- Socializar a produção de saberes das diversas áreas de conhecimento tendo em vista o fortalecimento das ações coletivas do CFP/UFRB.

Data de Realização: dias 24 e 25 de agosto de 2010
Local: Pavilhão de Aulas do CFP (Rodovia Amargosa-Brejões, Km 01, Amargosa/BA, Tel:(75)3634-3042)
http://www.ufrb.edu.br/cfp/

Período de inscrição de trabalho: 10 a 20 agosto de 2010
Período de inscrição como ouvinte: 10 a 23 de agosto de 2010


Contamos com a colaboração de tod@s para divulgação entre os discentes (graduação e pós-graduação), docentes e servidores técnicos do CFP.

17 de agosto de 2010

CONCURSO PÚBLICO PREFEITURA DE SALVADOR

« Prodeb: 16 vagas para aprendizesPrefeitura publica edital com 2.325 vagas
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João Mauro Uchôa
on 17 de agosto de 2010
in Bahia
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Baixe o edital (pdf)

Já está disponível no site da Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Salvador o edital de abertura do concurso público que vai preencher vagas efetivas na área da educação. O lançamento da seleção foi antecipado na edição de hoje (17/8) do caderno semanal de concursos do jornal A TARDE.

Uma boa notícia: o número total de vagas para professores subiu para 1.825. A remuneração para este cargo vai de R$ 901 a R$ 2.437. Não houve mudança no quantitativo de oportunidades para coordenadores pedagógicos. Estão mantidas as 200 vagas com vencimentos que variam de R$ 901 a R$ 2.064. Para o cargo de merendeira foram reservadas 300 vagas com remuneração inicial de R$ 560.

Só serão aceitas inscrições realizadas por meio da internet. Interessados deverão preencher formulário no site da Fundação Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br). O prazo vai de 23/8 a 16/9. A taxa de participação custa R$ 26 (merendeira) e R$ 45 (professor e coordenador pedagógico).

O cargo de merendeira exige nível fundamental completo. Interessados na carreira de coordenador pedagógico devem ter diploma de licenciatura plena em pedagogia. Professores devem comprovar conclusão de curso de licenciatura em áreas específicas indicadas no edital de abertura.

Aplicação das provas objetivas (para todos os cargos) e de redação para os cargos de nível superior foi agendada para o dia 17/10. O resultado final do concurso será divulgado até o dia 14 de fevereiro.